KRUGER PARK
O Kruger Park, criado em 1898 pelo presidente Paul Kruger, é um dos dez parques naturais mais importantes do mundo.
Tem cerca de 350 km de comprimento e 60 de largura e hospeda mais de quinhentas espécies de aves, 112 de répteis e 150 de mamíferos, bem representados por uma população de leões, leopardos, búfalos, elefantes e rinocerontes.
Por curiosidade diga-se que cerca de 20km2 do parque fazem fronteira com Moçambique.
Dentro do parque há mais de vinte acampamentos, equipados com restaurantes, piscinas e bungalows.
Nós ficámos 4 dias no acampamento de Skukuza, alojados num confortável bungalow cuja porta não tinha sequer fechadura. Quando me dei conta engoli uma, duas, três vezes em seco... mas tudo correu bem!
Pela manhã, bem cedinho, saíamos do acampamento com o guia, um sul-africano simpático e competente, e mais três turistas – uma alemã e duas italianas - à procura de animais do parque. Andávamos naquela busca todo o dia (parávamos apenas para almoçar e sempre em acampamentos diferentes) e íamos anotando num folheto próprio os animais que avistávamos.
Ao jantar, no restaurante do acampamento ou ao ar livre (em jantares de grupo à volta da fogueira) trocávamos opiniões sobre o que víamos durante o dia.
O animal mais difícil de localizar foi o leão. Foi no último dia que encontrámos uma família de leões. Bem longe da estrada, escondidos pela vegetação, o retrato da família foi difícil de captar. Recordo o regozijo do guia, a avisar os seus colegas-guias da localização dos animais.
Vimos elefantes. Enormes, marcavam o seu território com assustadores urros.
Vimos leões, zebras, girafas, búfalos, veados, etc., etc., etc.
Macacos, vimos muitos. Atrevidos, aproximavam-se da viatura à espera de comida.
Foi um Dezembro inesquecível!
Muito tempo já passou e tudo nestes dois destinos turísticos está certamente bem diferente.
As fotos não têm grande qualidade, pois só no regresso do Kruger Park comprámos uma nova máquina fotográfica num enorme Shopping Center, próximo do aeroporto.
Lamentavelmente, não visitei com queria Johannesburg a maior cidade da África do Sul. Uma sensação de insegurança obrigou-nos percorrer de táxi até o centro da cidade, e a degradação e sujeira que por lá vimos inibiu-me de o fotografar.
À Africa do Sul espero voltar. Às Seychelles, hum!, há outros lugares paradisíacos à minha espera...
O fim desta viagem foi tristinho. De Johannesburg o Carlos voou para Maputo. Eu voei, várias horas depois dele, directamente para Lisboa. Confesso, sozinha naquele aeroporto enorme derramei uma lagrimita.
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