Em 1995 celebrámos o Natal nas Seychelles e a Passagem de Ano na África do Sul.
O Carlos estava no norte de Moçambique em serviço, eu fui ter com ele a Maputo e dali voámos para Mahé, via Johannesburg.
Mahé é a maior (28 km comprimeto/8 km largura) e mais habitada das 115 ilhas do arquipélago das Seychelles – independente do Reino Unido desde 1976 - um paraíso localizado no Oceano Índico Ocidental, visitado por turistas de todo o mundo.
Com baías cristalinas, praias de areia branca, águas azul-turquesa, hotéis luxuosos ou modestos, vegetação verde e luxuriante (chuvisca todos os dias) e uma temperatura amena e constante, é o destino exótico ideal para quem gosta de banhos de mar em praias quase desertas, fazer mergulho, admirar a natureza, comer peixe fresquíssimo, conviver e descansar.
Ali não se vivem noites ruidosas. Ali a natureza impõe silêncio.
Ficámos alojados num pequeno hotel familiar localizado sobre a areia de uma praia encantadora. E foi quase em família que celebrámos o Natal.
Na primeira ida à praia, a nossa máquina fotográfica resolveu “experimentar” a água salgada e de imediato deixou de funcionar.
Eu entrei literalmente em pânico. Como iria fazer o registo fotográfico da viagem?
No jipe que alugámos (a melhor forma de nos movimentarmos na ilha e acedermos às praias, centro histórico e outros pontos turísticos) fomos à procura de uma nova máquina.
Em Victoria, a capital com cerca de 23 mil habitantes, comprámos a única que havia à venda: uma descartável da Kodak. Com ela fiz o mini registo fotográfico da estada nas Seychelles. Tudo o que não consegui registar em fotografias - lugares, cheiros, cores - tive de guardar na memória . Como, por exemplo, a visita ao peculiar Victoria Market ou a ida de barco à paradisíaca Ilha Moyenne.
E chegou o dia do adeus e lá voámos nós para Johannesburg, a maior cidade da África do Sul, e logo do aeroporto seguimos de automóvel para Sun City.
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