Em 1991 passámos o final de ano em Londres.
Durante uma semana, muito fria, não vimos o sol brilhar tal era a quantidade de nuvens carregadas de chuva "sobre as nossas cabeças".
Foi necessário irmos até Oxford para vermos o astro rei dar um ar de sua graça. De caminho visitámos Stratford (Stratford-upon-Avon), lugar de nascimento de William Shakespeare.
Londres é uma cidade fabulosa mas... a luz única de Lisboa não me saía do pensamento.
Talvez volte. Num verão qualquer.
Sobre o «réveillon», bem, foi uma desilusão: um rio de gente caminhando em direcção Trafalgar Square, nós caminhando também, claro, para assistir a uma festa de arromba, pensava eu.
A praça estava apinhada de gente ruidosa sim, mas não havia uma árvore de Natal iluminada, a fonte estava entaipada, do Big Ben (a ser reparado) não soaram as badaladas do virar de ano, não foi lançado fogo de artifício, nem sequer um foguete. Ou seja, se não tivéssemos levado relógio, não teríamos noção do momento exacto do «salto» para o novo ano. Claro que à nossa volta as pessoas saltavam de alegria, bebiam e partiam no asfalto as garrafas de champagne vazias. Foi o barulho que mais ouvi nesta passagem de ano: garrafas a serem partidas.
Logo, mas mesmo logo, a praça ficou vazia de gente e cheia de vidros.
Tudo correu mal no final do ano 1991 na mais famosa praça de Londres, considerada o coração da cidade.
Tudo correu bem relativamente a segurança. Eram muitos os policiais...
LONDRES
OXFORD
STRATFORD
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