Em 1999 viajámos para os Estados Unidos da América (Nova Iorque, Washington, Williamsport) e Canadá (Niagara Falls, Welland, Toronto, Ottawa, Quebec, Montreal), integrados num grupo de 41 pessoas. À partida de Lisboa não conhecíamos ninguém. No regresso já todos éramos amigos de longa data. Foi um grupo especial.
Após pouco mais de 8 horas de voo, aterrámos no Aeroporto Internacional J.F. Kennedy , Nova Iorque, e juntou-se ao grupo uma guia (fluente em espanhol) e um motorista, ambos canadianos. De 41 o grupo passou a 43 e juntos percorremos várias centenas de quilómetros, num autocarro canadiano, claro!Seguimos para o hotel, no centro de Manhattan. Depois da distribuição de quartos a guia deu-nos 15 minutos e logo saímos para uma curta caminhada surpresa.
Em grupo, caminhámos pela 5ª Avenida, chegámos ao mítico Empire State Building, subimos ao topo dos 102 andares e na plataforma de observação, com um raio de visão de 360º, observámos um impressionante pôr-do-sol sobre Nova Iorque. Aquela vista insuperável, que me molhou os olhos e quase me tirou o fôlego, ficou gravada na minha memória. (Fotos só tenho uma, no átrio do edifício. A máquina fotográfica levei-a comigo, mas o rolo ficou no hotel...).
No dia seguinte, por ser perto do hotel iniciámos a visita à cidade pela St. Patrick’s Cathedral (templo católico estilo neogótico), dali caminhámos até Rockefeller Centre (importante complexo de negócios, localizado no centro de Manhattan), continuámos caminhando até ao edifício da ONU (apenas vimos por fora), e ao Grand Central Terminal (impressionante terminal ferroviário, com um hall «Vanderbilt Hall» com mais de 1.100 metros quadrados e tecto decorado com belíssimas pinturas astronómicas), passámos pela Wall Street (rua do Distrito Financeiro da cidade onde se localiza a Bolsa de Valores, a mais importante do mundo), passeámos no Central Park (o simbólico parque urbano de Nova Iorque de mais de 340 hectares, com lagos artificiais, cascatas, monumentos, memoriais, restaurantes, etc., etc.).
Ao fim da tarde a guia deu a escolher: visita às Torres Gémeas ou viagem de ferry até à Staten Island (um dos cinco distritos da cidade), com aproximação à Estátua da Liberdade. Nós ficámos no grupo que optou pela viagem de ferry nas águas do rio Hudson para dali admirarmos a Estátua da Liberdade e os arranha-céus de Manhattan banhados por um belíssimo pôr-do-sol.
À noite caminhámos por Chinatown (bairro no Lower East Side com a maior comunidade de chineses, fora do oriente), Times Square (um dos principais pontos turísticos de Manhattan) e Broadway (avenida famosa pelos seus 43 teatros).
(Não, eu não subi às Torres Gémeas... estive perto delas mas preferi a magnífica panorâmica de Manhattan vista do rio, uma experiência fantástica!)
Na manhã do dia seguinte caminhámos sem destino pelas ruas de Manhattan e tentámos o impossível: caminhar nos passeios olhando o topo dos arranha-céus; contar os táxis amarelos que passavam por nós (centenas, colados uns aos outros); descobrir porque caminhava apressada toda a gente; admirar mulheres elegantemente vestidas e com ténis (os sapatos vão na carteira ou estão na gaveta da secretária, dizia a guia).
Visitar Nova Iorque, a cidade mais densamente povoada dos Estados Unidos da América, a cidade com a maior diversidade linguística do mundo, a cidade que nunca dorme, foi uma experiência inolvidável!
E chegou o dia da partida para Washington.
Washington D.C. (Washington em homenagem ao Presidente George Washington , D.C. abreviatura de District of Columbia), é a capital e o distrito federal dos Estados Unidos da América.
Situada no leste do país, na margem norte do Rio Potomac e em terras doadas pelos estados de Maryland e Virginia, Washington D.C., com uma população de pouco mais de 700 mil habitantes, é a sede do governo dos Estados Unidos. É lá que estão sediadas diversas instituições nacionais e internacionais como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a Organização dos Estados Americanos.
Tínhamos dois dias para visitar uma cidade repleta de monumentos históricos, edifícios governamentais, universidades, museus. Começámos pela White House (Casa Branca), a residência oficial e gabinete executivo do Presidente dos Estados Unidos, um imponente edifício de arenito esbranquiçado, no estilo georgiano; Capitol Hill, local onde se concentra o poder político dos Estados Unidos: Capitol (Capitólio) onde funciona o senado e a câmara dos deputados, a Library of Congress (Biblioteca do Congresso), a maior biblioteca do mundo; a sede da Suprema Corte, principal órgão judicial dos Estados Unidos; Lincoln Memorial, onde numa das três câmaras se encontra a imponente estátua de Abraham Lincoln, 16º Presidente dos Estados Unidos, que aboliu a escravidão no país; Washington Monument, um obelisco com 169 metros de altura localizado no centro do Constitution Gardens, memorial a George Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos.
Visitámos ainda o Vietnam Veterans Memorial, tributo aos soldados que combateram na Guerra do Vietnam, construído em 1982 e constituído por três partes distintas: Three Soldiers Statue (representado por três soldados : um branco, um negro, um hispânico), Vietnam Womens’s Memorial (tributo às mulheres falecidas na guerra), Vietnam Veteran’s Memorial Wall (muro-memorial aos veteranos da guerra); Korean War Veterans Memorial; Arlington National Cemetery, o cemitério militar dos Estados Unidos); Washington Cathedral; The George Washington University (fundada em 1821).
E adeus Washington, chegou a hora de arrancar para Niagara Falls (Cataratas do Niágara). No caminho visitámos e almoçámos numa aldeia Amish (encantadora) e dormimos em Williamsport, pequena cidade localizada no estado de Pensilvânia.
NOVA IORQUE
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