11 maio, 2022

ESPANHA (Ibiza / Formentera)


Em Setembro de 2018 voltámos a Ibiza.
Porquê Ibiza, se já lá estivemos em 2003? Porque eu nunca esqueci aquele mar de águas paradas, quentes e cristalinas. Porque o desejo de lá voltar aumentava de ano para ano. Porque quanto mais o Carlos se decidia por outros destinos mais eu lembrava e falava, e falava, e falava de Ibiza e do hotel (fraquinho, vá!) com uma prainha fabulosa a dois passos da piscina. Praia, piscina, livros… para mim, melhor não há!
Então, quinze anos depois voltei(ámos) a Ibiza.
O hotel foi outro – SIRENES HOTEL GOLETA/Três Carabelas (bom!) -, numa outra zona da ilha (pior!), a praia (péssima!) com um areal sujo e um mar de água turva. E mais, teimosamente, grandes nuvens escuras apareciam de manhã ou à tarde para encobrir o desejado sol. E, claro, os aguaceiros foram frequentes.
Diziam os simpáticos funcionários para nos animar: «Setembro é altura de muitas tormentas, mas o sol vai brilhar».
Nem a animação nocturna no hotel se safou. Esganiçados cantores “assassinavam” velhíssimas/belíssimas canções inglesas, num palco montado junto ao bar da piscina. O barulho era insuportável, mesmo dentro do quarto.
Na verdade, foi uma tormenta esta semana em Ibiza. 
Valeu pelos muitos mergulhos na piscina, e por um prolongado banho na água quente e cristalina de uma prainha de areia branca em Formentera, uma pequena ilha acessível por ferry. 
Devido ao meu medo de andar de barco, inicialmente pusemos de parte a viagem de 40 minutos à ilha, mas acabámos por fazê-la na véspera do nosso regresso a casa, convencidos por um jovem casal brasileiro que já lá tinha ido e se preparava para lá voltar. Ainda bem que nos cruzámos com eles. Ainda bem que eles se dirigiram a nós quando nos ouviram falar português.
Estivemos apenas umas horas em Formentera mas o gostoso e demorado banho de mar deu um sabor diferente à semana de férias. Fotos tirei poucas, pouquíssimas. O que não fotografei guardei na memória.

Nas muitas horas passadas a ler à beira da piscina, o pensamento voava para as praias maravilhosas do meu Portugal.
As praias algarvias, algumas das mais belas do mundo, tantas que conheço e amo. As praias da costa alentejana, que lamentavelmente conheço mal. As praias da linha de Cascais, aqui a dois passos de casa. As praias do norte, frias mas lindíssimas. As encantadoras praias fluviais espalhadas de norte a sul do país, cada vez mais frequentadas e reconhecidas internacionalmente.
Então, o que me leva a procurar praias fora de Portugal quando tenho tantas e belas cá dentro? Manias!
Desta viagem trouxe comigo um amor maior por Portugal, e uma certeza – a Ibiza não voltarei.

Choveu muito em Ibiza durante a nossa estada.
Uma chuva quente, que caía de repente e nos deixava molhados à séria.
Aproveitávamos para passear na cidade e, claro, fazer algumas «compritas».















Rumo a Formentera:


 









Regresso a Ibiza:







2 comentários:

  1. Quando gostamos de um lugar, aqui temos a mania de voltar aos lugares!
    Lindas fotos!
    beijos, tudo de bom,chica

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  2. Aqui estamos a viver uma série de dias de chuvadas e trovoada.
    Uma neura.
    Beijos

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