13 julho, 2010

BRASIL (Natal a Fortaleza)



Em 2002 viajámos para o nordeste do Brasil. 
Ali, esperava-nos "uma emocionante aventura": fazer Natal - Fortaleza de jipe, sobre o areal de 85 praias paradisíacas. Uma aventura plena de luz, cor, sabor, ritmo, cultura e deslumbrantes cenários naturais. 
Natal é a capital do estado do Rio Grande do Norte. 
A cidade, que cresceu nas margens do rio Potenji e do Forte dos Reis Magos, no extremo nordeste do Brasil, é a terceira capital de estado com melhor qualidade de vida e a mais próxima do continente europeu. Tem cerca de um milhão de habitantes. 
Foi aqui que iniciámos a nossa aventura pelas praias do Rio Grande do Norte e Ceará, cerca de 800 quilómetros percorridos de jipe, quase na totalidade sobre o areal de exóticas e luxuriantes praias de areia branca e água límpida e quente. 
O grupo era reduzido: eu, o Carlos e um casal de jovens do norte de Portugal, que não conhecíamos mas com quem gostámos de partilhar a aventura. 
O jipe foi conduzido por dois guias simpáticos e competentes, que souberam mostrar-nos os locais e momentos de maior deslumbramento, como o magnífico pôr-do-sol que vi sentada numa duna, em Canoa Quebrada, e que nunca será esquecido. 
A viagem, extremamente bem organizada, foi quase toda feita sobre a areia de praias exóticas semidesérticas e luxuriantes: areia branca, água azul. E quente! 
Admirámos Genipabu e as suas lagoas situadas entre as dunas. Passámos pelo Cabo de São Roque (ponto mais próximo do Continente Africano), Caraúbas (exuberante com os seus coqueirais), Maracajaú (com água cristalina), deserto de Alagamar, Dunas do Rosado. Chegámos à Ponta do Mel, onde o sertão chega ao mar. As suas dunas móveis e falésias gigantes deixaram-nos extasiados. Descobrimos a exótica e mística Canoa Quebrada, onde a animação é permanente e a beleza natural uma inesgotável fonte de inspiração. Gostei particularmente "desta canoa".
Degustámos o melhor peixe e marisco, em esplanadas no areal.
Deixámo-nos embalar pelo ritmo do forró.
Dormimos em pousadas rústicas mas acolhedoras.
Em função das marés, controlámos o tempo das paragens para fotografar, mergulhar e almoçar .
Subimos e descemos dunas de buggy (o que eu gritei…).
Brincámos em dunas de areia branca e fina.
Admirámos arquitectura colonial.
Percorremos, sozinhos, quilómetros e quilómetros no areal de praias desertas. Sem medos, e só por isso esta viagem é inesquecível!
Sempre que o litoral era demasiado acidentado desviámos para estradas de asfalto.
Num desses desvios parámos em Mossoró (principal cidade do interior nordestino, a 280 km de Natal) e dormimos, uma noite, no Thermas Hotel & Resort. O que nos divertimos nas 12 piscinas de águas termais, cada uma delas com temperatura da água e tema de diversão diferente. Nenhum de nós entrou na piscina dos 51 graus. Claro!
Entre Canoa Quebrada e Fortaleza conhecemos 21 belas praias. Destaco a Praia do Morro Branco, a Praia do Diogo e Praia das Fontes, onde nascentes de água fresca se lançam das falésias rosadas sobre o mar. 
Por fim chegámos a Fortaleza.

Fortaleza, capital do estado brasileiro do Ceará, está localizada no litoral Atlântico.
Com uma superfície de 313,8 km2 é a capital com maior densidade geográfica do país - tem cerca de 2,5 milhões de habitantes.
Ali o medo não deixou que saíssemos do perímetro de segurança do hotel, localizado frente à praia.
A visita à cidade foi rápida e poucas vezes saímos do jipe.
Passeámos no movimentado calçadão, em frente ao hotel, e comprámos artesanato numa feirinha de simpáticos vendedores.
Banhos, só na piscina do hotel.

De Fortaleza voámos para  Natal.
Restavam dois dias de aventura.
Na companhia de um dos guias da viagem demos um saltinho a Pirangi, para admirar o maior cajueiro do mundo, com uma copa superior a um campo de futebol. Isto porque os galhos crescem para os lados e não para cima e ao tocarem no chão criam novas raízes. O cajueiro de Pirangi foi plantado por um pescador, em 1888.
Ainda deu para visitarmos a famosa Praia da Pipa, localizada a cerca de 85 quilómetros de Natal
Foi um dia bem passado: mergulhos no mar, almoço de marisco no areal, compras na lojinha de artesanato de um português... Saímos da Praia da Pipa desejando lá voltar.

Esta "emocionante aventura" de 12 dias, extremamente bem organizada, deixou saudades.
Recomendo!


























05 julho, 2010

CHILE


Em 2004 o destino de férias foi na América Latina: Chile (Santiago do Chile, Valparaíso e Vina del Mar); Argentina (Buenos Aires) e Patagónia (El Calafate - Glaciar Perito Moreno.)

Chile, com cerca de 757.000 km2 de superfície e 15 milhões de habitantes, ocupa uma longa e estreita faixa costeira encaixada entre a cordilheira dos Andes e o oceano Pacífico. Faz fronteira a norte com o Peru, a nordeste com a Bolívia, a leste com a Argentina e a Passagem de Drake, a ponta mais meridional do país. O oceano Pacífico forma toda a fronteira oeste do país, com um litoral que se estende por 6.435 quilómetros. 
Do seu território faz ainda parte a Ilha de Páscoa e a Ilha Sala y Gómez, as ilhas do leste da Polinésia, que incorporou ao seu território em 1888, e a Ilha Robinson Crusoe, a mais de 600 quilómetros do continente, no Arquipélago Juan Fernández. 
O clima é variado, seco no deserto Atacama, no norte do país, mediterrânico no centro, e alpino propenso a neve no sul, com geleiras, fiordes e lagos. 
Santiago do Chile, a capital e maior cidade chilena, tem pouco mais de 5 milhões de habitantes. Foi fundada pelo conquistador espanhol Pedro de Valdivia, em 1541, num vale designado “vale central”. Sempre debaixo de uma irritante chuva miudinha caminhámos pelo centro histórico, conhecemos o Palácio La Moneda (sede do governo), a Plaza das Armas, a imponente Catedral Metropolitana de Santiago, o Museu Histórico Nacional. 
Fomos a Valparaíso, a cidade portuária conhecida pelas casas coloridas nas colinas íngremes e claro, andámos de funicular. Numa das colinas visitámos a casa-museu de Pablo Neruda, donde se avista o Pacífico. Lamentavelmente, ou talvez não, era proibido fotografar o interior da peculiar casa.

SANTIAGO DO CHILE












ARGENTINA

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Em 2004 o destino de férias foi na América Latina: Chile (Santiago do Chile, Valparaíso e Vina del Mar); Argentina (Buenos Aires) e Patagónia (El Calafate - Glaciar Perito Moreno.)

Argentina é o segundo maior país da América do Sul, constituída por uma federação de 23 províncias e uma cidade autónoma, Buenos Aires. É o oitavo maior país do mundo em área territorial, o maior entre as nações de língua espanhola e o quarto maior da América (depois de Canadá, Estados Unidos e Brasil). A área continental da Argentina situa-se entre a Cordilheira dos Andes a oeste e o Oceano Atlântico, a leste. Faz fronteira com Paraguai e Bolívia ao norte, Brasil e Uruguai a nordeste e com o Chile a oeste e sul. A sua superfície total legal é de 3 745 247 km², dos quais 2 780 400 km² correspondem ao continente americano e 964 847 km² ao continente antárctico.
O seu território divide-se em três partes distintas: as planícies férteis das Pampas no norte do país, que são o centro da riqueza agrícola da Argentina, o planalto da Patagónia ao sul até à Terra do Fogo, e a escarpada cordilheira dos Andes ao longo da fronteira ocidental com o Chile, cujo ponto mais elevado é o monte Aconcágua, com 6 960 m de altura.
Buenos Aires é a capital e maior cidade da Argentina (200 km2), com cerca de 13 milhões de habitantes. Uma cidade lindíssima localizada na costa ocidental do estuário do Rio da Prata, grande, plana, que convida a longas caminhadas. Foi o que fizemos, tranquilamente, depois de visitarmos, com um guia local, as zonas mais turísticas: a Plaza de Mayo (lugar de manifestações populares) e seus arredores, a Avenida de Mayo; a Plaza del Congresso; a Casa do Gobierno, também chamada Casa Rosada, sede da presidência do governo (um imponente edifício do século XIX), o Congresso Nacional, a Catedral Metropolitana (o templo católico mais importante da cidade).
Destaco a emocionante visita guiada, com a duração de uma hora, ao majestoso Teatro Colón, cuja acústica é considerada a melhor do mundo. Vimos TUDO, desde a grande e bela sala principal à cave, onde estão localizadas as oficinas dos cenários, adereços, vestuário, sapataria, cabeleiras, etc., etc.
Nas ruas, aqui e ali, de dia e de noite, exímios bailarinos de tango encantam os transeuntes.
Saí de lá com uma vontade enorme de aprender aquela dança sensual. Nunca o fiz!
No centro da cidade há uma enorme oferta de restaurantes, churrascarias e tascas para todos os gostos e bolsos. Comemos o tradicional assado crioulo e comprovo: a carne argentina é fabulosa!
Festejámos o meu aniversário num sítio lindo, lindo, onde jantámos e assistimos a um belíssimo espectáculo de Tango.
Asseguro: Buenos Aires é a capital do tango e da boa carne! Falando de compras, por todo o lado se veem lojas com uma grande variedade de produtos de couro, prata, artesanato e muito mais, com TUDO a preços acessíveis. Uma tentação! Fazer compras em Buenos Aires foi (é, certamente!) bom demais.
Sobre diversão a oferta é grande: exposições, feiras (ao fim-de-semana), teatros, museus, espectáculos de tango, intensa vida nocturna.
Acontece que a viagem tinha de continuar. A Patagónia chamava-nos e lá voámos nós para El Calafate, na Patagónia.

BUENOS AIRES